Você é uma mãe coruja? Confira as consequências da superproteção!
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Você é uma mãe coruja? Confira as consequências da superproteção!
Manhã de um dia qualquer: antes de sair de casa, você lembra o seu filho de levar um agasalho, porque o tempo está esfriando. Insiste para que ele se alimente bem — e não coma somente porcarias — durante o período em que estiver fora. Qualquer demonstração de um problema de saúde, ainda que seja um leve mal-estar, já é o suficiente para deixá-la em estado de alerta.
Zelar pelo bem-estar e integridade do filho faz parte do instinto materno. Mas a verdade é que algumas mães acabam levando essa responsabilidade a sério demais e, com isso, acabam passando do ponto. Você já parou para pensar em quais são as consequências da superproteção?
Não existe um manual que ensine pais e mães a serem perfeitos, mas, se este documento fosse publicado, a expressão “mãe coruja” estaria logo nas primeiras páginas. E nós não estamos condenando essa postura! O objetivo deste texto é lembrá-la de que tudo em excesso faz mal, inclusive o zelo. Entenda melhor a seguir conferindo algumas consequências da superproteção!
Crianças inseguras e extremamente dependentes
É bem verdade que o comportamento de uma criança é um reflexo do ambiente familiar. Quando o pequeno é superprotegido, a tendência é a de que ele se transforme em um indivíduo inseguro e extremamente dependente. Isso também é um limitador para o exercício da criatividade.
Como em casa ele está sob constante vigilância dos pais, desenvolverá a necessidade de ser supervisionado o tempo todo. Na escola, a tendência é que esse aluno queira a atenção dos professores com uma frequência excessiva, e só realize qualquer tarefa mediante autorização.
Não conseguir tomar decisões e depender sempre da permissão de terceiros são apenas algumas das consequências da superproteção. Esta criança também é tomada de assalto por vários medos: no parquinho ou nas brincadeiras entre amigos, o receio de cair e se machucar prevalece. Em alguns casos, o pequeno pode se negar a ir ao banheiro ou mesmo fazer as refeições desacompanhado.
Indivíduos medrosos e com dificuldade de se relacionar
Os altos índices de violência que assolam o país inteiro sempre foram — com razão — um motivo de preocupação para os pais. Mas, para quem é superprotetor, isso pode se transformar no argumento necessário para privar seu filho de uma série de experiências comuns na infância e adolescência.
Com medo de que algo de ruim ou desagradável acabe acontecendo aos seus herdeiros, há quem reduza a quase zero as autorizações concedidas para que ele saia com os amigos, por exemplo, ainda que isso signifique uma quase reclusão em casa.
Como resultado, além de passar a maior parte do tempo na frente do computador, o jovem começa a se isolar, podendo até mesmo criar um universo paralelo no qual dispõe de autonomia para fazer tudo o que deseja.
A vida online passa a ser cada vez mais importante em comparação aos momentos offline, o que pode acarretar em graves dificuldades de socialização e relacionamento no mundo real, além de prejudicar o desempenho escolar.
Pessoas egocêntricas, que não admitem ser contrariadas
Por último, vale lembrar que alguns pais superprotetores tendem a fazer um recorte do mundo, na intenção de poupar seus filhos de sofrimentos e frustrações. Algumas vezes, quando alguma situação desagradável acontece, as mães tomam a frente e solucionam o impasse.
Ao agir dessa maneira, você está favorecendo o desenvolvimento de uma personalidade egocêntrica, em um indivíduo que terá extrema dificuldade ao ser contrariado: afinal de contas, tudo sempre girou em torno dele e ele não aprendeu a resolver problemas.
Nas brincadeiras escolares — e, posteriormente, no ambiente de trabalho —, esta será uma pessoa que reagirá extremamente mal ao receber um não, ainda que a negativa esteja bem fundamentada. Também por conta disso, é bastante provável que ela apresente problemas ao trabalhar em equipe.
Agora que conheceu melhor as consequências da superproteção, fica o convite para que você reflita sobre as suas atitudes com seu filho. Houve a identificação com alguma das situações descritas neste texto? Aproveite para contar para a gente, nos comentários, qual o seu nível de “corujice”! Até a próxima!